09/06/2022 às 19:45 #DeEstagiarioparaEstagiario

#DeEstagiarioParaEstagiario: Três momentos em que quase deixei uma oportunidade passar (e não deveria...)

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#DeEstagiarioParaEstagiario: Três momentos em que quase deixei uma oportunidade passar (e não deveria...)

~Esse texto é para que você não cometa as mesmas burradas que eu~

Ser estagiário é estar dividido por uma linha tênue (e um tanto maravilhosa) entre a insegurança por estar começando (com medo de fazer tudo errado) e a segurança de também poder errar, simplesmente por ser estagiário (e estar começando).

Talvez, pelo momento de mudanças tecnológicas constantes e, praticamente, obrigatórias para qualquer empresa que queira ter seu nome no radar, gestores têm estado cada vez mais abertos às propostas trazidas pelos iniciantes que cresceram já lidando constantemente com esse universo da internet (pelo menos em minha experiência). Mas a insegurança que todo “primeiro passo” traz pode fazer esses momentos se transformarem em grandes desafios.

Por isso, eu vim contar aqui três situações onde agarrei, deixei ou quase deixei uma oportunidade passar (e que não deveria), para você não precisar cometer os mesmos erros que eu.

1.   A que eu agarrei

Quando fiz a entrevista para o que depois se tornou meu primeiro estágio remunerado, prestei muita atenção no que o entrevistador havia dito: “Queríamos começar a usar vídeos nas nossas redes sociais”. Selecionada, na primeira semana, aconteceu um evento de grande porte e sugeri: “E se fizéssemos um vídeo, tipo de ‘resumão’ do programa?”. “Você consegue? Leva quanto tempo?”. Arranjos feitos (e uma noite apavorada, quase pedindo para desistir com medo de não conseguir), me joguei intensamente naquele desafio. Projeto entregue, fui responsável pelo primeiro vídeo realizado internamente pelo núcleo de redes sociais da organização. A gestão curtiu e hoje os “vídeos resumão” viraram tradição! Orgulho? Tenho sim!

2.   A que (quase) deixei escapar

Vai parecer brincadeira, propaganda de curso de inglês, mas não é. Aconteceu no meu primeiro dia de trabalho, já em outro estágio. Dessa vez, o desafio era diferente: uma agência de assessoria de imprensa. Enquanto no outro estágio, eu já tinha certa segurança por haver feito algo relacionado a audiovisual antes, eu nunca tinha feito nada (além da matéria na faculdade) relacionado à assessoria.

PRIMEIRO DIA, a agência recebe uma ligação, em inglês. Uma agonia no escritório, ninguém conseguia entender a pessoa do outro lado da linha até que uma das funcionárias, que inclusive também tinha me entrevistado, virou para mim e falou: “Você fala inglês né?”. Um temeroso “sim” veio antes que eu conseguisse raciocinar direito e, quando vi, estava falando em inglês com alguém da ONU.

Ligação encerrada, percebi que - em menos de 1 minuto - eu (que, com toda minha timidez, estava praticamente me imaginando com a capa de invisibilidade do Harry Potter), virei o centro de atenções do escritório. Todos comemoravam e diziam “Tá contratada!”. Hoje, fico muito feliz por ter sido praticamente empurrada (Obrigada, Luíza, hahaha) para fazer isso. Foi um momento extremamente importante para mim. Nos momentos de adaptação em que me sentia um pouco perdida, pensava: “ué, consegui falar com alguém da ONU, EM INGLÊS, com todo o nervosismo do primeiro dia de estágio, como não conseguiria fazer um texto?” SENTA LÁ, CLÁUDIA! hahaha

3. A que eu deixei escapar!

Hoje escrevendo isso, devo dizer que já tomei vergonha na cara (um pouco, ainda falta tomar mais). No entanto, em um evento em que fui fazer cobertura audiovisual com uma equipe que nunca havia trabalhado antes, me vi sendo deixada de escanteio. Acabei ficando sem câmera na mão e me deixei tomar pela chateação. Não deveria. Tinha alguns apetrechos na mochila que poderiam ter transformado meu celular em equipamento e teriam evitado que eu ficasse parada (e frustrada) durante todo o evento. Mas não sei por que a situação me paralisou. Tudo bem, acontece. Mas não é mais desculpa, aprendi. E, na segunda oportunidade (em que me vi sem equipamento novamente), não hesitei: usei o que tinha, e quer saber? Mandei bem! A frustração virou aprendizado.


Moral da história: Ser estagiária tem sido uma fase engraçada. Entre seus altos e baixos, erros e acertos, me sinto transformando meu caminho. Claro, com muito respeito e carinho pelos meus supervisores, mas entendendo que na minha pouca experiência também tenho algo para acrescentar. E que feliz tem sido cada uma dessas trocas.



09 Jun 2022

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